CONHEÇA O OBJETO DO SEU AMOR E DECIDA AMAR
Ainda dando cordas a minha tentação de escrever, continuo o que comecei no texto anterior onde escrevi sobre o conhecer a si mesmo para amar de verdade, você deve estar se perguntando porque coloquei essa imagem do Shrek, gosto muito de desenhos, mas acho que ele representa essa coisa do idealizado, e da decisão de amar.
Hoje escrevo sobre a responsabilidade de conhecer a quem se ama.
Eu tento por diversas vezes não filosofar demais nos textos, mas diante da vida isso é quase impossível. A quem diga que isso é bobagem, mas cada um pensa o que quiser, só sei que ainda tenho mais um texto para escrever.
O dia dos namorados marca diversas lembranças para algumas pessoas, amores quase nunca desaparecem do nosso coração, quando de fato foram amores verdadeiros. Dizer que ama alguém é carregado de muita responsabilidade, já falei isso no texto anterior, pois além de se conhecer a si próprio é preciso também conhecer o objeto do nosso amor, o outro.
Quem nunca ouviu alguém dizer eu te amo e tempo depois teve que ouvir desse mesmo alguém que era um engano; ou quantas pessoas que justificam o fim do amor culpando a outra pessoa de ser diferente da que conheceu. Por fim, as desculpas são as mesmas: “eu achei que amava, eu achei que conhecia ela, ou ele, mas me enganei”.
O bem da verdade é que o amor é voluntário, e sendo o amor voluntário é preciso que a justificativa para a decisão de amar seja também voluntária. Ora, não se acha que ama alguém, simplesmente porque amar é uma enorme responsabilidade.
Ninguém ama de forma imposta, autoritária. Por isso que amor não pode ser fruto da imaginação, quem imagina o outro, quem idealiza o outro, não pode amar, pois é amor é para pessoas reais, concretas. É óbvio que isso implica conhecer defeitos, falhas, rever os conceitos de persona idealizada na mente.
A paixão vive disso, vive do idealizado, do irreal. Por isso que pessoas se envolvem em “amores” de verão, mas logo retomam suas vidas normais e fica apenas mais uma experiência para se contar para os amigos. O amor não é assim, o amor é declarado para pessoas que sabemos quem são.
O nosso mundo pós-freudiano vive pela satisfação pessoal, pela busca de prazer pessoal, nesse mundo tudo isso que estou falando é uma besteira enorme, é dizer que quando amamos de verdade alguém olhamos para esse alguém, e mesmo vendo os defeitos somos capazes de dizer: eu amo você.
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